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Os Mil Olhos de Hera

  • Ise Mahsati
  • 17 de out. de 2018
  • 2 min de leitura

A linda cintilância da plumagem dos pavões vão além da beleza e majestade de suas cores de safira, esmeralda e dourado. Suas plumas renovam-se todos os anos e isso dá a elas grande simbologia de renovação. Acredita-se que as cores exuberantes em formato de olhos em sua cauda seriam a transformação dos venenos de plantas e serpentes ingeridas e por essa capacidade do pavão ele associa-se à imortalidade e onisciência. Os olhos são capazes de atrair energias negativas e transformá-las em positivas. Aves leais e fiéis aos parceiros simbolizam eterno amor. Considerada ave real, o pavão é a favorita da deusa Hera e alguns mitos rezam que seus mil olhos vigiam o que lhe importa. O arquétipo de Hera leva a mulher a estabelecer um pacto de lealdade e fidelidade com o parceiro eternamente e tem no casamento a inteireza e plenitude. Hera personifica o feminino maduro e que só se sente completo através do matrimônio, numa relação homem-mulher como esposa e companheira ideal. Deusa do casamento, da fidelidade, guardiã ciumenta do matrimônio e da hereditariedade. Muitos são os mitos de Hera e inúmeros escritores apontam um lado muito negativo (como a deusa traída, ciumenta, vingativa...) Ora, cada capacidade potencial arquetípica traz em si uma linha horizontal de polaridades desde as positivas até as negativas e entre elas também o EQUILÍBRIO. A dinâmica que cada mulher materializará em suas relações está intima e dependentemente associada a como ela acontece em si (incluindo também toda a sua ancestralidade inconsciente). A cumplicidade, concórdia, harmonia e equilíbrio das energias femininas e masculinas em si. Todo um lado de luz traz na mesma medida um potencial de sombra e cabe a cada uma de nós transitar da maneira mais sábia possível entre elas. Buscar o equilíbrio nesta polaridade linear faz parte dos aprendizados desta estada planetária na qual as polaridades femininas/masculinas são umas das grandes bases de leis Possam os "Mil Olhos de Hera" voltarem-se primeiramente a nós mesmas para vasculhar as nossas íntimas dinâmicas energéticas para materializarmos relações harmoniosas e nos refazermos a cada novo ciclo, se necessário for. Para manter o que deve ser mantido e renovar com novas sementes aquilo que queremos ver renovado. Olhar para as nossas sementes com olhar avaliativo e com compaixão e amor por nós, para assim projetar um futuro abençoado e cheio de graças. Heiyáh!


(texto de Ise Mahsati - inspirado para uma Lunairmã em terapia em junho/2014)


 
 
 

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